20.6.11

O vôlei de praia brasileiro domina o mundo



Neste final de semana, foram decididos os Campeonatos Mundiais de Vôlei de Praia, no Foro Itálico, em Roma, na Itália. E os resultados consolidaram a boa fase que a modalidade vive no Brasil, dando grandes esperanças de medalha nas Olimpíadas de Londres.


O Mundial feminino teve uma decisão emocionante e histórica. A dupla brasileira Juliana/Larissa venceu as norte-americanas bicampeãs olímpicas (2004 e 2008) e tricampeãs mundiais (2003, 2005 e 2007) Walsh/May-Treanor por 2 a 1 (21/17, 13/21 e 16/14), acabando com um jejum de dez anos do país - a última dupla brasileira a ganhar o Mundial fora Adriana Behar/Shelda, em 1999 e 2001 (o primeiro Mundial foi conquistado pelo Brasil em 1997, com as campeãs olímpicas Jacqueline/Sandra Pires). As brasileiras, junto com o seu inédito título mundial (e o quarto do país), ganharam mil pontos no ranking da FIVB que classifica para os Jogos Olímpicos.


Já no masculino, nem foi preciso sofrer tanto. Pudera: o Mundial foi decidido por duplas brasileiras - foi a primeira vez em que a final da competição foi feita por duplas de um mesmo país. E a experiência falou mais alto: Alison/Emanuel venceram Márcio/Ricardo por 2 a 0 (21/16 e 21/15). É a terceira conquista de um Mundial por Emanuel (que havia sido campeão em 1999, em dupla com Loiola, e 2003, com o próprio Ricardo, em dupla que seria campeã olímpica no ano seguinte), e a primeira de Alison, vice-campeão em 2009 (em dupla com Harley). No total, é o quinto título mundial de uma dupla brasileira em oito edições disputadas.


Foto: AFP

17.6.11

Oficializaram o superfaturamento!

Claro, não era nenhuma surpresa – mesmo assim, é inaceitável que a Câmara dos Deputados aprove a lei que facilite o superfaturamento nas obras de construção de arenas esportivas e manutenção e aprimoramento de infraestrutura na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016. A tal lei aprovada flexibiliza licitações e dificulta a fiscalização do processo de construção.

O pior é que tudo leva a crer que tenha sido proposital a demora de várias obras, porque muita gente sabia que, mais cedo ou mais tarde, isso iria acontecer. Nossos governantes não são conhecidos exatamente pela lisura, convenhamos. Já tivemos uma mostra disso que poderá acontecer daqui a três anos há quatro, nos Jogos Pan-Americanos do Rio, quando os gastos extrapolaram os limites do aceitável por causa da demora em fazer tais obras. Agora com a chancela dos deputados federais, tudo indica que o filme se repetirá, com final nada feliz para os contribuintes.

Essa medida provisória ainda poderá ser barrada pelo Senado, mas terá que haver muito clamor popular e muita pressão da sociedade e da imprensa para que isso ocorra. Enquanto isso, preparemos nossos bolsos, porque as consequências desses fatos nos deverão ser os mais nefastos possíveis.

7.6.11

Organização dos Jogos Olímpicos Rio 2016 recebe elogios de representantes do COI

Nesta terça-feira, deu-se a abertura da segunda visita anual de inspeção da delegação do Comitê Olímpico Internacional no Rio de Janeiro, para conferência dos preparativos da cidade para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. A presidente da comissão, Nawal el-Moutwakel, elogiou os preparativos da capital fluminense para a competição, assim como a sintonia entre as esferas governamentais, que segundo ela vêm fazendo progressos na condução das obras.


De fato, se há algo de que ninguém pode reclamar, é de falta de ação do poder público na evolução dos preparativos. A expansão do metrô para a Barra da Tijuca segue em frente, apesar de algumas polêmicas na localização de algumas estações. Os corredores de ônibus (Transolímpica, Transoeste e Transcarioca) estão com obras em andamento. Faltam apenas o início das atividades da Autoridade Pública Olímpica e a licitação do Centro Olímpico de Treinamento, entre outras atividades.


Foto: Marcelo Piu/Agência O Globo