29.11.10

Jogos Asiáticos consolidam o domínio chinês

Como o previsto, a China mostrou mais uma vez sua força atual no esporte. Encerrou-se neste final de semana a 16ª edição dos Jogos Asiáticos, disputada em Cantão, e o país anfitrião liderou o quadro de medalhas, com folga, desde o primeiro dia. Ao final, a China obteve 199 medalhas de ouro, 119 de prata e 98 de bronze (espantosas 416 medalhas no total). Em segundo, bem de longe, ficou a Coreia do Sul, com 76 ouros, e o Japão acabou em terceiro, com 48 ouros. O Irã acabou em quarto com 20 ouros e o Cazaquistão em quinto, com 18.

Em 2008, quando sediou os Jogos Olímpicos em Pequim, a China foi a primeira colocada no quadro de medalhas - já havia dado trabalho nos Jogos de 2004, em Atenas, quando terminou em segundo. Isso comprova o quanto o esporte chinês anda em excelente fase, e que ninguém duvide que isso vá se repetir em Londres, em 2012.

A próxima edição dos Jogos Asiáticos se realizará de 19 de setembro a 4 de outubro de 2014, em Incheon, na Coreia do Sul.

14.11.10

Fica pra próxima, mais uma vez

Não deu, de novo. A Rússia conquistou o bicampeonato mundial feminino de vôlei ao derrotar o Brasil por 3 a 2 (21/25, 25/17, 20/25, 25/14 e 15/11), em quase duas horas e meia de jogo, em Tóquio. Pela terceira vez, as brasileiras, atuais campeãs olímpicas, perderam a chance de conquistar o inédito título mundial.

As brasileiras começaram bem a partida, mas sucumbiram à técnica e ao sangue-frio das russas, que dominaram os sets que venceram, conquistando o Mundial com toda a justiça. Agora, é pensar nas competições dos próximos dois anos, como os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara e as Olimpíadas de Londres, onde o Brasil tentará o bicampeonato. Na disputa do terceiro lugar, o anfitrião Japão derrotou os Estados Unidos por 3 a 2 (18/25, 25/23, 21/25, 25/19 e 15/8).

Em 2014, o Mundial Feminino de Vôlei será na Itália, ao passo que o Masculino (em que o Brasil tentará o tetracampeonato) será na Polônia.

13.11.10

Brasil avança em busca da revanche

Foi difícil e suado, mas o Brasil está na final (pela segunda vez consecutiva) do Mundial Feminino de Vôlei, no Japão. Enfrentando as donas da casa na semifinal, nossa seleção obteve dificuldades e errou muito no começo, mas no final prevaleceu a raça e o Brasil venceu por 3 a 2, de virada (22/25, 33/35, 25/22, 25/22 e 15/11), em pouco mais de duas horas e meia de partida. Na final, que também será disputada no ginásio Yoyogi, em Tóquio, o Brasil enfrentará novamente a Rússia, que derrotou os Estados Unidos por 3 a 1 (25/16, 13/25, 25/19 e 25/21).

Brasileiras e russas se enfrentaram na final de 2006, também no Japão, mas em Osaka. As brasileiras eram as únicas invictas (haviam vencido a própria Rússia na segunda fase) e tinham o favoritismo e a chance de se vingar da derrota na semifinal olímpica de 2004, quando teve a oportunidade de fechar a partida no quarto set, mas acabou perdendo o jogo no quinto. Mas as russas jogaram melhor e venceram por 3 a 2. Desta vez, porém, são as russas as favoritas, apesar de as brasileiras também não terem perdido nenhum jogo neste Mundial. Além disso, elas têm a vantagem de estarem menos cansadas pela semifinal. Mas as comandadas por José Roberto Guimarães prometem dar tudo de si para conquistar esse título inédito, nesta terceira final que o Brasil disputa.

12.11.10

A Ásia desafia seus campeões



Sim, as competições começaram no domingo passado, com o torneio masculino de futebol. Mas a 16ª edição dos Jogos Asiáticos começa para valer nesta sexta-feira, com a cerimônia de abertura, que será realizada na ilha de Haixinsha, em Cantão (também chamada de Guangzhou), província de Guangdong, na China. É a continuação da história de uma das mais tradicionais competições esportivas do planeta, que rivaliza com os Jogos Pan-Americanos para ser a segunda em importância, atrás apenas dos Jogos Olímpicos.

Pelo menos o ano da edição inaugural foi o mesmo de seu congênere americano: 1951, na capital indiana, Nova Délhi (que sediou também em 1982). Três cidades sediaram os Jogos Asiáticos antes de sediarem as Olimpíadas: Tóquio (em 1958), Seul (em 1986) e Pequim (em 1990). Mas a cidade que sediou mais vezes o evento foi Bangcoc, na Tailândia: quatro vezes (em 1966, 1970, 1978 e 1998), algumas vezes por desistência de outras cidades do continente.

Em 1954, na segunda edição (disputada em Manila, nas Filipinas), os Jogos Asiáticos começaram a ser disputados dois anos antes das Olimpíadas, situação que se manterá até 2014. A partir de 2019, a competição será realizada no ano anterior ao dos Jogos Olímpicos, no mesmo ano de eventos como os Jogos Pan-Americanos e os Jogos Africanos.

Nestes 59 anos de disputas, a China foi o país que mais ganhou medalhas: 991 de ouro (portanto, deverá chegar à milésima em seus domínios), 673 de prata e 472 de bronze - 2.136 no total. O Japão vem em segundo, com 862 de ouro, e a Coreia do Sul é a terceira, com 541 de ouro. No extremo oposto, vêm Butão, Maldivas e Timor Leste, que nunca conquistaram uma medalha sequer. Na mais recente edição, a de 2006 (em Doha, no Catar), os chineses terminaram em primeiro, com 166 medalhas de ouro - seguidos de longe pelos sul-coreanos, que obtiveram 58 ouros, e pelos japoneses, com 50.

Em 2010, atletas de 45 países disputarão medalhas em 42 modalidades - várias delas não olímpicas, como o caratê, o xadrez e vários esportes regionais. As competições irão até o dia 27.

11.11.10

2016, uma odisseia na Zona Oeste

A intenção do prefeito do Rio, Eduardo Paes, de levar o torneio de rúgbi de sete das Olimpíadas de 2016 (que marcará a estreia da modalidade, oriunda do rúgbi que era disputado em Olimpíadas até 1924, no programa olímpico) do Estádio de São Januário, do Clube de Regatas Vasco da Gama (no bairro de São Cristóvão, Zona Norte) para Moça Bonita (estádio do Bangu Atlético Clube, na Zona Oeste) demonstra certa agilidade da organização para driblar problemas políticos que surjam no caminho - mesmo com um suposto veto da federação que rege a modalidade em todo o mundo. Afinal, um problema que assola o tradicional clube que ia receber o rúgbi de sete é a política, o que vem de tempos desde a suspeita eleição de Eurico Miranda em 2000. Com a eleição de Roberto Dinamite em 2008, Eurico passou à presidência do Conselho Deliberativo. Há quem diga que o ex-presidente tem influência na decisão do prefeito.

De todo modo, uma mudança certamente seria benéfica para a Zona Oeste, já que (sem contar a Barra da Tijuca, que concentrará grande parte das instalações esportivas, além da Vila Olímpica) a região conta com poucos recursos - uma exceção é o Complexo de Deodoro, que também receberá competições. Isso ajuda a compensar o abandono do Complexo Esportivo Miécimo da Silva, no bairro de Campo Grande, também na Zona Oeste. O complexo (visto como um dos mais modernos do país quando inaugurado, nos anos 1990) sediou várias competições dos Jogos Pan-Americanos de 2007 e não é cogitado para utilização nas Olimpíadas.

10.11.10

Brasil segue de vento em popa

Mais uma vez, o Brasil vence no Mundial Feminino de Vôlei. No seu último jogo em Nagoia, pela segunda fase, a seleção brasileira derrotou os Estados Unidos por 3 a 1 (25/19, 24/26, 25/19 e 25/23), garantindo o primeiro lugar no Grupo F. As norte-americanas, apesar da derrota, se classificaram às semifinais graças à vitória de Cuba sobre a Itália por 3 a 2 (16/25, 26/24, 21/25, 25/23 e 24/22).

Pelo Grupo E, em Tóquio, a Rússia foi a primeira colocada depois da vitória sobre o anfitrião (e também classificado) Japão por 3 a 1 (25/21, 25/14, 23/25 e 25/13). Com isso, as semifinais do próximo sábado, também em Tóquio, serão Rússia x Estados Unidos e Brasil x Japão. Russas e brasileiras são as únicas invictas da competição, com nove vitórias em nove jogos.

9.11.10

Só faltam dois

O Brasil novamente impôs seu estilo de jogo e venceu a Alemanha por 3 a 0 (25/16, 25/13 e 25/21), classificando-se para as semifinais do Campeonato Mundial Feminino de Vôlei. As brasileiras foram as primeiras do Grupo F a garantir vaga, já que a última está entre Estados Unidos (que enfrentam o Brasil na última rodada) e Itália (que enfrenta a eliminada Cuba, tendo que vencer e torcer pelo Brasil contra as norte-americanas).

No Grupo E, Rússia e Japão já estão classificados para as semifinais. O primeiro lugar será decidido na última rodada, no jogo entre as duas seleções. Embora as japonesas joguem em casa e com a torcida a seu lado, as russas (atuais campeãs mundiais) são as favoritas - juntamente com o Brasil, são as únicas invictas da competição, com oito vitórias em oito partidas.

8.11.10

A apenas uma vitória das semifinais

O Brasil vem aproveitando bem sua condição de primeira colocada em seu grupo na primeira fase do Campeonato Mundial Feminino de Vôlei, que está sendo disputado no Japão. As atuais campeãs olímpicas, que lutam por um inédito título mundial, estrearam na segunda fase com uma vitória sobre a Tailândia, por 3 a 0 (25/19, 25/19 e 25/16). Na segunda rodada, o Brasil venceu a velha rival Cuba (que não vive seus melhores momentos), de virada, por 3 a 1 (23/25, 25/20, 25/13 e 25/18). Isso tudo, somado às derrotas de Alemanha e Estados Unidos (os próximos adversários do Brasil) para a Itália, faz com que a nossa seleção dependa de uma única vitória para garantir vaga nas semifinais.

A classificação deverá vir sem maiores dificuldades. Mas as semifinais podem ser a primeira grande prova de fogo, já que Rússia e Japão estão bem no campeonato, com Coreia do Sul e Sérvia ainda com chances de conseguir a vaga.

3.11.10

Brasil 100% no vôlei

O Brasil fez ótima campanha na primeira fase do Campeonato Mundial Feminino de Vôlei, que está sendo disputado no Japão. Pela quarta rodada, a seleção derrotou Porto Rico por 3 a 0 (25/20, 25/18 e 25/20), numa partida em que a equipe decidiu fazer experiências, colocando várias reservas em quadra. Na última rodada, o Brasil arrasou a forte Itália, também por 3 a 0 (25/16, 25/19 e humilhantes 25/7), em pouco mais de uma hora de partida, despedindo-se de Hamamatsu. Assim como os demais primeiros colocados, o Brasil venceu todos os seus cinco jogos na primeira fase.

Agora Brasil, Holanda, Itália e República Tcheca, classificadas do Grupo B, concentram seus esforços na segunda fase, em que enfrentarão as equipes classificadas do Grupo C (Estados Unidos, Alemanha, Cuba e Tailândia), com quem formam o Grupo F, na cidade de Nagoia. No próximo sábado, o Brasil enfrenta a Tailândia; no domingo, faz o clássico contra Cuba; na terça, dia 9, enfrenta a Alemanha e, no dia seguinte, os Estados Unidos. No Grupo E, em Tóquio, os classificados do Grupo A (Japão, Sérvia, Polônia e Peru) enfrentarão os do Grupo D (Rússia, Coreia do Sul, Turquia e China). Os dois primeiros colocados de cada grupo irão às semifinais.